Grogue e Pontche
Grogue - a bebida nacional de Caboverdes
O que é exatamente o Grogue?
O grogue é feito a partir da cana-de-açúcar, e a cana-de-açúcar é cultivada em solo fértil, por exemplo, nas ilhas de Santiago e Santo Antão.
A Ribeira do Paulo, em Santo Antão, é um vale acidentado entre encostas montanhosas com dobras peculiares e sempre foi o centro da produção de rum de cana-de-açúcar, conhecido por Grogue em Cabo Verde.
Afirmo que o Grogue de melhor qualidade e sabor mais excepcional vem de Santo Antão!
A Ribeira do Paulo, em Santo Antão, é um vale acidentado entre encostas montanhosas com dobras peculiares e sempre foi o centro da produção de rum de cana-de-açúcar, conhecido por Grogue em Cabo Verde.
Afirmo que o Grogue de melhor qualidade e sabor mais excepcional vem de Santo Antão!
Produção de Grogue
A colheita ocorre entre abril e o final de junho. Primeiro, as folhas secas da cana-de-açúcar são removidas (desfolha da cana) para evitar que os rebentos emergentes sejam pisados no calor do momento.
Em seguida, começa o corte. Usando um "manjat", uma ferramenta que se parece com um martelo, mas tem uma lâmina de um lado, as canas-de-açúcar são cortadas e, então, o trabalho é dividido: uma pessoa corta a cana, a seguinte remove as folhas e a terceira corta as pontas com um facão afiado, onde ainda estão presas as folhas verdes. De seguida, os talos de cana-de-açúcar são atados em feixes com cerca de 20 kg e transportados na cabeça das mulheres até ao "Curral" para serem prensados.
Muitas vezes escondida atrás de altos muros, como se ainda estivesse proibida, encontra-se a trapiche, a prensa de cana-de-açúcar. Antigamente movida por mulas ou bois, hoje em dia é acionada sobretudo por barulhentos motores a gasolina. Durante horas, a máquina é alimentada com uma corrente interminável de talos de cana-de-açúcar. Entre vários rolos de aço rotativos, o sumo turvo, de cor verde-acastanhada, é extraído da cana e transferido para tanques com capacidade para vários milhares de litros, onde fermenta. O resíduo da prensagem é seco e depois queimado no alambique.
Em seguida, começa o corte. Usando um "manjat", uma ferramenta que se parece com um martelo, mas tem uma lâmina de um lado, as canas-de-açúcar são cortadas e, então, o trabalho é dividido: uma pessoa corta a cana, a seguinte remove as folhas e a terceira corta as pontas com um facão afiado, onde ainda estão presas as folhas verdes. De seguida, os talos de cana-de-açúcar são atados em feixes com cerca de 20 kg e transportados na cabeça das mulheres até ao "Curral" para serem prensados.
Muitas vezes escondida atrás de altos muros, como se ainda estivesse proibida, encontra-se a trapiche, a prensa de cana-de-açúcar. Antigamente movida por mulas ou bois, hoje em dia é acionada sobretudo por barulhentos motores a gasolina. Durante horas, a máquina é alimentada com uma corrente interminável de talos de cana-de-açúcar. Entre vários rolos de aço rotativos, o sumo turvo, de cor verde-acastanhada, é extraído da cana e transferido para tanques com capacidade para vários milhares de litros, onde fermenta. O resíduo da prensagem é seco e depois queimado no alambique.
O sumo de cana-de-açúcar fermentado é vertido em caldeirões de cobre e levado à ebulição, criando um sabor característico.
Por fim, o destilado começa a fluir gota a gota. Agora é uma questão de tempo, de esperar pelo preciso momento em que surge o sabor agradável da aguardente em vez do álcool metílico. Cada destilador tem a sua própria intuição para este momento, mas o schnapps tem um sabor diferente em cada bar. A aguardente queima a garganta, sobretudo quando bebida quente, directamente do alambique.
Para quem não tem tanta resistência, existe também uma versão mais suave chamada Pontche. É Grogue diluído com limão e mel. Dá para beber uns copos sem ficar cego.
Por fim, o destilado começa a fluir gota a gota. Agora é uma questão de tempo, de esperar pelo preciso momento em que surge o sabor agradável da aguardente em vez do álcool metílico. Cada destilador tem a sua própria intuição para este momento, mas o schnapps tem um sabor diferente em cada bar. A aguardente queima a garganta, sobretudo quando bebida quente, directamente do alambique.
Para quem não tem tanta resistência, existe também uma versão mais suave chamada Pontche. É Grogue diluído com limão e mel. Dá para beber uns copos sem ficar cego.